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domingo, 9 de outubro de 2011

"Felizes por agora"


Às vezes eu pergunto a mim mesma, milhões de vezes a mesma coisa: Por que eu sou completamente problemática? Meus estresses são psicopatas, meus ciúmes incondicionais, minhas esperanças imensas, minha tolerância ZERO! Impossível eu ser o único ser humano com tantos problemas misturados. Ou defeitos, ou sei lá o quê! Tanto faz o que for, com tanto que seja na hora que eu quero. E tudo o que vier é lucro já que me acostumei com tudo não atendendo minhas expectativas. Mas parece que não me canso de levar bordoada no meu emocional, eu sempre me sinto desapontada e desiludida pra sempre. E sempre repetindo a mesma coisa ‘’não vai acontecer de novo!’’, ‘’desta vez eu devo ter aprendido... ’’. Fim da história e começa de novo, tudo na mesma, me dou o máximo que nunca é suficiente, e sempre no final tudo me frustra de novo. Mas boba implicante como sou, continuo, persistindo no que sempre me desaponta, mas vamos lá, continue e quem sabe dê certo. Tá tudo certo se não der certo, agente tenta de novo! Papos de botecos que eu nunca frequentei! Engraçado isso, papo de boteco, agente vê em filmes de comédia ou romance, ou até drama. Todo mundo bebendo e chorando as mágoas e depois no final o mocinho fica com a mocinha e fim. Mas na vida real é diferente, agente bebe mesmo, mas desconta as mágoas em alguém e nunca volta com o mocinho ou a mocinha, sempre conhece outra pessoa naquela mesma noite e começa tudo de novo é um círculo em ação que não para de girar. Mas no final... O final que é mais interessante e que nos coloca mais medo, nunca chega, ou vai ver que demora mesmo pra chegar, esse todo mundo desconhece, geralmente não é ‘’Felizes para sempre’’ mas sim como eu adoro destacar ‘’Felizes por agora’’ que continue por um sempre quem sabe. Mas, uma coisa que se destacou na minha semana foi o que minha avó me disse em uns dias desses na hora do almoço: “Temos que aproveitar pra viver todos os dias, por que depois que ficar velhinha nem vem querer reclamar, pois oportunidade todos nós tivemos, apenas não aproveitamos o suficiente...”.


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