Tenho nada a dizer não. Ou tenho? Não sei. Passa tanta coisa aqui dentro, ali fora, eu já nem sei mais. Falar incomoda tanto sabe... Dói, nem sei na onde mais, são tantas dores... Físicas, musculares, emocionais, nada que o tempo não cure, ou solucione como já disse! Não existe tanta coisa que conforte, não posso citar nomes, mas, pra quem achava que estava sozinha, que não tinha amigos quebrou a cara, e feio naquele momento. Naquele momento que não ficou sozinha em nenhum momento, em parte nenhuma, nem da noite, muito menos do dia, caíram amigos do céu, gente que mal conhecia veio ajudar. Mas sabe quem é na verdade? Deus! Ele esta ali o tempo todo, ele me guia e me ajuda. Mais cedo ou mais tarde isso vai passar, ah eu sei que vai! Já passou antes, e maturidade não falta pra passar de novo. Na vida você precisa caminhar sem rumo por alguns dias para o trem voltar pra linha, mas ele precisa voltar sozinho, sem forçar, sem muito drama, se não ele se desloca de novo, vai para o lado oposto. E rir! Rir, não há remédio melhor que cure que trate desta dor que nem nome tem. Ria alto, grite, chore de rir, mesmo que a vontade seja de chorar de tristeza, finja que esta rindo de si mesmo. Das bobagens que já fez, que anda fazendo. Todos fazem bobagens e que não negue que é perfeito, pois não é! Creio eu, que esta coisa sem nome, ou que eu prefiro não nomear vai passar, e que digam o querem dizer, eu tenho a quem abraçar, eu tenho pra onde correr e mais o que fazer da minha vida pra dar atenção pra quem mal sabe o que quer. Paciência, essa me falta. Devia ter visitado ela quando tive oportunidade, agora é tarde. Na falta dela eu me viro sozinha e sem paciência. Descontente com o tempo. E quer saber? Dane-se. Paciência é pra quem não tem o que fazer o que dizer, e simplesmente espera. Mas eu não sou de esperar, eu gosto de rotina, de hora certa, de ter tudo na mão. E o que eu não tenho, que voe, voe enquanto há tempo, e mande notícias, cartões postais e um beijo, pra aquecer no coração.

ზ