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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014


"Eu sou como a lua. Me aproximo discretamente, de mansinho, sem querer chamar atenção. Sou cheia de fases, me viro e desviro do avesso. Sou lua cheia, lua crescente, lua minguante e lua nova. Sou o oposto de tudo. Me deixaram brilhar, no entanto, só quero um lugar para me esconder. Sou inquieta, mesmo assim não saio do mesmo lugar. Me escondo de tudo. As nuvens me protegem da noite fria, da escuridão. Todos dizem amar, mas só lembram de mim, quando querem me pisar. Estou longe e ao mesmo tão perto. Quando começar a clarear, cadê? Como eu surjo, eu desapareço."
— Carolline Libório. 

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